sábado, 28 de julho de 2012

Teste do pezinho

  É um exame laboratorial também denominado de triagem neonatal, o qual é realizado nos bebês, após 48 horas de vida até preferencialmente até o sétimo dia do nascimento.
É chamado de teste do pezinho pois o sangue é colhido à partir de uma pequena punção no calcanhar do bebê, através de uma picadinha, que é colocada imediatamente em papel de filtro apropriado e encaminhado ao laboratório especializado. Normalmente os bebês choram na ocasião da coleta, por tratar-se de uma sensação nova para eles.
  Trata-se de um exame muito importante, gratuito e obrigatório em todo o Brasil, que detecta precocemente doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, que surgem entre o 6º e o 8º mês de vida e que se não descobertas e tratadas à tempo poderão causar danos e alterações irreparáveis no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.                                                                                
                                                         
                                                                  
 FONTE:INFO ESCOLA 

Fenilcetonúria

          A fenilcetonúria trata-se de um erro inato do metabolismo, de caráter genético (autossômico recessivo), caracterizada pelo acúmulo de fenilalanina (FAL) na corrente sanguínea e aumento da excreção urinária de ácido fenilpirúvico e FAL, em decorrência da ausência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Esta última está envolvida na hidroxilização da FAL em tirosina que, por sua vez, participa da síntese de melanina.
Esta doença acomete aproximadamente 1 em cada 10.000 indivíduos nascidos vivos da população caucasiana. Portadores da fenilcetonúria apresentam uma mutação no gene PAH que altera a estrutura da mesma em qualquer uma das diversas bases de DNA do gene. Deste modo, os efeitos podem ser distintos, havendo três formas de apresentação reconhecidas, que são:
  • Fenilcetonúria clássica: quando a atividade da PAH é quase ausente (abaixo de 1%) e, em consequência, os níveis plasmáticos de FAL encontram-se acima de 20mg/dl.
  • Fenilcetonúria leve: quando a atividade da PAH é de 1% a 3% e os níveis plasmáticos de FAL encontram-se entre 10mg/dl a 20mg/dl.
  • Hiperfehilalninemia transitória ou permanente: quando a atividade da PAH é superior a 3% e os níveis de FAL encontram-se entre 4mg/dl a 10mg/dl. Este quadro é considerado benigno não levando a qualquer manifestação clínica. FONTE: INFO ESCOLA                                                                                                                                                                                       FONTE: INFO ESCOLA 

Galactosemia

 A galactosemia pode ser definida como uma exacerbada concentração sanguínea do monossacarídeo galactose (aldohexose, epímera da glicose em C-4), resultante de uma desordem no metabolismo gerado por deficiente atividade enzimática ou função hepática alterada.
A espécie humana adquire a galactose inicialmente por meio do leite humano e bovino e de derivados lácteos, por meio da quebra (hidrólise) da lactose (glicose+galactose ligadas por uma ponta β-glicosídica). A galactose livre também é encontrada em vegetais, como banana, maçã, tomate, entre outros. A digestão da lactose é intermediada pela lactase (enzima intestinal), responsável por hidrolisar os monossacarídeos que a formam. Subseqüentemente à quebra da lactose em glicose e galactose, ocorre o processo de metabolização desses monossacarídeos, englobando catálise enzimática que irá levar, por fim, à conversão da galactose em glicose (fonte de energia). O processo de metabolização da galactose encontra-se alterada em pacientes galactosêmicos, em conseqüência das deficiências enzimáticas em diversos níveis.
Esta doença apresenta origem genética, condicionada por um gene autossômico recessivo. Pesquisas realizadas desde 1979 apontam que 1 entre 7.500 nascidos vivos apresentará alguma forma de galactosemia. Acredita-se também que 1 em cada 40 indivíduos carrega o gene defeituoso. A galactosemia clássica acomete 1 entre cada 60.000 nascidos vivos.
O defeito no metabolismo da galactose na doença em questão é causado principalmente pela deficiência em três enzimas que participam da via metabólica da galactoses, são elas: galactoquinase, galactose-1-P-uridil transferase e uridina-difosfogalactose epimerase.
Em casos de deficiência enzimática, a galactose segue uma via metabólica alterada, levando a seu acúmulo, o que acarreta uma reação de conversão de galactose em galactitol, um poliálcool altamente tóxico, ou em galactonato, que também é tóxico.
As manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes galactosêmicos são vômito, hepatomegalia (aumento do fígado), falhas renais, danos cerebrais, falhas ovarianas, deficiência de aprendizagem e galactosuria.
O aumento hepático ocorre devido ao acúmulo de galactitol nos hepatócitos, resultando em aumento da pressão osmótica e conseqüente entrada de água nas células, deixando-as hipertróficas.
Os problemas oculares resultam de um acúmulo de produtos tóxicos que levam à formação da catarata, podendo evoluir para perda de visão total.

FONTE:INFO ESCOLA

Hipotireodismo congênito

 hipotireoidismo congênito (HC) é um mal hereditário que impossibilita o organismo de gerar o hormônio tireoidiano T4, impedindo o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido. O HC é a causa mais comum de retardo mental.
  É possível diagnosticar a doença e iniciar o tratamento evitando suas conseqüências, porém é preciso que seja feito na primeira semana de nascimento, por isso, a realização do Teste do Pezinho é fundamental. A triagem neonatal detecta o HC. No Brasil, o Teste do Pezinho é obrigatório e em estados, como Santa Catarina, a abrangência é de 100% dos nascidos.
  A cura inclui administração de hormônio tireoidiano, sob rigoroso controle médico, para que o bebê fique bom e tenha uma vida normal. Cerca de um a cada 4.000 recém-nascidos possuem esse distúrbio.                                                    
                                 
FONTE: DEPARTAMENTO DE TIREOIDE

Talassemia


  Talassemia, também conhecida como anemia do Mediterrâneo, é uma doença hereditária trazida para o Brasil pelos habitantes dos países banhados pelo mar Mediterrâneo (portugueses, espanhóis, italianos, gregos, egípcios, libaneses). Sua principal característica é a produção anômala de hemoglobina, uma proteína do sangue responsável pelo transporte de oxigênio para todos os tecidos do organismo.
  Existem dois tipos de talassemia – alpha e beta – que podem manifestar-se nas seguintes formas: minor, intermediária e major. A forma minor, ou traço talassêmico, produz um grau de anemia leve, assintomático e que pode passar totalmente despercebido. Na forma intermediária, a deficiência da síntese de hemoglobina é moderada e as consequências menos graves. Já a talassemia major, ou anemia de Cooley, é uma forma grave da doença, causada pela transmissão de dois genes defeituosos, um do pai e outro da mãe. Isso provoca anemia profunda e outras alterações orgânicas importantes, como o aumento do baço, atraso no crescimento e problemas nos ossos.                                                                                    
                                                             
FONTE: DRAUZIOVARELA.COM

Hemofilia


  Hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino.
  Existem dois tipos de hemofilia: A e B. A hemofilia A ocorre por deficiência do fator VIII de coagulação do sangue e a hemofilia B, por deficiência do fator IX.
  A doença pode ser classificada, ainda, segundo a quantidade do fator deficitário em três categorias: grave (fator menor do que 1%), moderada (de 1% a 5%) e leve, acima de 5%. Neste caso, às vezes, a enfermidade passa despercebida até a idade adulta.O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromossomos sexuais XX. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito. O filho do sexo masculino é que pode manifestar a enfermidade.                                                     
                                                                           
FONTE: drauziovarela.com 

Alzheimer

 O Mal de AlzheimerDoença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Azheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo cerca de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente.  Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.
                                                    
Fonte: wikipédia (informações confirmadas)

Parkinson

 A doença de Parkinson (DP) ou Mal de Parkinson, é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas. Ela ocorre pela perda de neurônios do SNC em uma região conhecida como substância negra (ou nigra). Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores. Entretanto, também podem ocorrer outros sintomas, como depressão, alterações do sono, diminuição da memória e distúrbios do sistema nervoso autônomo. Os principais sintomas motores se manifestam por tremor, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e da marcha.                                                      FONTE : doençadeparkinson.com                                                                                  A depressão é um dos principais fatores de piora na qualidade de vida de pacientes com Parkinson (Thinkstock)

Cidade dos anões


        São bem maisa que 7 anões!
  Fora dos contos de fada, ainda não se descobriu onde vive a Branca de Neve, mas a terra dos 7 anões com certeza já está no mapa! Ok, você é suficientemente grandinho pra esse papo furado dos 7 anões, mas quer se sentir grandão passeando por Itabaianinha, a cidade brasileira com maior concentração de anões no mundo?
  Isso mesmo, o clássico da Wall Disney possui uma versão brasileira by Sergipe, mais realista e poética. A 120 km de Aracaju, Itabaianinha, com 32.00 habitantes, possui cerca de 80 itabaianinhenses adultos com menos de 1,30 metro. Há pelo menos 200 anos, é comum ver uma porrada de anões caminhando pela cidade. E detalhe, o motivo é por causa do incesto inevitável.
  A cidade é praticamente toda rural e cercada por montanhas e por estradas de difícil acesso, tornando comuns os casamentos consanguíneos entre as famílias isoladas. A união entre primos com primas, tios com sobrinhas, é a maneira como encaram a questão amorosa. Apesar dos preconceitos contra os anões e além das intermináveis lendas, eles também amam!
  Itabaianinha causou tanto interesse que foi tema do documentário Terra de gigantes, de Ana Paula Teixeira, e hoje é famosa por receber cientistas norte americanos em busca de explicações para o caso. Existe inclusive uma ministração de hormônios aos anões mais novos para que voltem a crescer. Porém, há aqueles que recusam o medicamento e preferem continuar carregando apelidos: Zé Miúdo, Mundinho, Joaninha, Lerinho. Essa é a Itabaianinha, a cidade do inho.
Fonte e foto: REVISTA VEJA

Adrenoleucodistrofia


adrenoleucodistrofia, também conhecida pelo acrônimo ALD, é uma doença genética rara, incluída no grupo das leucodistrofia, e que tem duas formas, sendo a mais comum a forma ligada ao cromossomo x, sendo uma herança ligada ao sexo de caráter recessivo transmitida por mulheres portadoras e que afeta fundamentalmente homens.
O filme Lorenzo`s Oil ("O óleo de Lorenzo") trata da manifestação da doença e da busca pela cura por parte dos pais de Lorenzo Odone, menino portador de ALD, sendo baseado em fatos reais.                                                                                                                     
FONTE:WIKIPÉDIA

Tay-Sachs

doença Tay-Sachs possui 5 mutações, pode ser descoberta na gestação e é consequência de uma mutação recessiva, presente apenas quando se herda genes mutados tanto da mãe quanto do pai.Crianças com Tay-Sachs aparentam desenvolver-se normalmente nos primeiros meses de vida.Após esse período inicial, com a distensão de células nervosas com material adiposo, há uma severa deterioração das habilidades mentais e físicas. A criança torna-se cega, surda e incapaz de engolir. Os músculos começam a atrofiar e ocorre a paralisia. Outros sintomas neurológicos incluem demência, convulsões e crescentes "reflexos de susto" a barulhos. A doença torna-se fatal normalmente na faixa de 3 a 5 anos.
Uma forma da doença muito mais rara ocorre em pacientes entre 20 e 30 anos e é caracterizada por andar inconstante e deterioração neurológica progressiva.
Um dos sinais patognomônicos dessa doença é a presença de uma mancha na mácula é chamada de "mancha vermelho-cereja" devido ao fato dela estar localizada na fovéola, onde não existem células ganglionares, o que permite que o espectro vermelho da luz natural seja refletido pelo leito vascular da coróide subjacente, ao mesmo que acontece com o resto da trimácula que se torna mais indigente devido ao acúmulo do gagliosídeo dentro das células ganglionares da retina.Herança recessiva autossômica. 1 em 250 da população em geral são portadores da doença. A detecção pode ser feita em clínicas genéticas.
Se o organismo possui um gene normal e herda um mutante, a única cópia normal basta para gerar uma quantidade de enzimas necessárias  para evitar o acúmulo de gangliosídios. Mesmo que haja apenas um heterozigoto para a doença Tay-Sachs, este faz com que a doença tenha a sua função enzimática diminuída, suficiente para prevenir a sintomatologia da doença. Uma pessoa que tenha um gene mutante e outro normal (heterozigoto) seria basicamente normal, mas um heterozigoto com uma mutação recessiva é considerado um portador.                                      FONTE:WIKIPÉDIA                            
                                             

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Medusa Van Allen




  Quando nasceu em 19 de março de 1908, Medusa Van Allen, parecia uma criança normal. Mas com o passar do tempo sua mãe começou a achar estranho o fato de seu corpo sempre permanecer como o do dia que tinha nascido. A partir daí ela passou por um calvário à busca de médicos para saber o que a filha tinha. Nunca descobriram qual era a sua doença.                                                                                                                        A Pequena Miss Sunshine

Frank Lentini

Frank Lentini (1871-1934) foi um cidadão italiano notório por ter nascido com três pernas, dois órgãos genitais e um pé no joelho da terceira perna, vindo então se tornar uma célebre atração de circos do tipo show de aberrações. Uma foto de Lentini aparece no verso do álbum Alice in Chains, da banda homônima.                                                                                                                                                                                                 Ficheiro:Frank Lentini als Junge.jpg   
fonte:wikipédia

Síndrome de Spoan

  A síndrome de Spoan ou simplesmente SPOAN (acrónimo de Spastic paraplegia, optic atrophy, and neuropathy) foi identificada pela primeira vez no município de Serrinha dos Pintos, interior do Rio Grande do Norte.
Esta descoberta aconteceu quase que por acaso; equipes deslocarem-se de São Paulo até esta cidade e, após os exames realizados, estimou-se que 10% desta população possua o gene causador desta síndrome.
  As pessoas em que esta doença se manifesta sofrem atrofia do sistema nervoso e ficam paralíticas.
  A síndrome é determinada por um alelo autossómico recessivo. Sendo uma doença de origem genética, considera-se que as chances de ela ocorrer é favorecida através de descendentes de casais consanguíneos. Dos 73 casos identificados pelos pesquisadores daUSP no Brasil, 72 deles concentram-se na região do oeste do Rio Grande no Norte sendo que na maioria dos casos pôde-se determinar um alto grau de parentesco dos casais progenitores.                                                                                                                               Poesia                                                                                                              
Nunca mais consegui esquecer aquele dia
que o meu olhar cruzou com a luz
daquele olhar…
Olhar que até hoje guardo gravado
no meu lado mais sagrado …
Olhar que apontava para todos os lados,
olhar ansioso, sereno, encabulado,
olhar de infância roubada,
de liberdade limitada …
Mas mesmo diante de tantas impossibilidades
aquele olhar não deixou que te arrancassem
os sonhos que eles conduziam no peito,
o desejo ardente de voar, de realizar,
de descobrir, de se fascinar…
“As possibilidades são de dentro pra fora,
e a liberdade é de fora pra dentro”,
me dissera aquele olhar,
e mais a diante me disse também
“tem gente que anda e não sabe para onde ir,
para onde vai, o que fazer com as pernas…
Já eu digo que ando melhor com a mente,
por que a mente pode muito mais do que as pernas” ,
raciocínio perfeito de quem sabe amar,
de quem nunca perdeu a razão,
olhar que mesmo atropelado
pela fúria implacável de uma síndrome
que até então não tinha nem nome,
não deixou que te levassem os sonhos,
flores geográficas, flores autodidatas
flores filosóficas, poéticas, apaixonadas,
flores admiráveis que revelam um Brasil
que eu não pude deixar de mostrar:
flores SPOAN espalhadas por todo lugar…
Mas foi aqui em Serrinha dos Pintos
que eu vi pela primeira vez
flores tão lindas murchar!
        
                                  

Síndrome de patau

A síndrome de Patau é uma anomalia cromossômica causada pela trissomia do cromossomo 13
Foi descoberta em 1960 por Klaus Patau observando um caso de malformações múltiplas em um neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13.
A Síndrome de Patau também é conhecida pelo nome de Síndrome Bartholin-Patau, já que o dinamarquêsThomas Bartholin descreveu em 1656 o quadro clínico de crianças apresentando tal deficiência.
Tem como principal causa a não disjunção dos cromossomos durante a anáfase 1 da meiose, gerando gametas com 24 cromátides. Neste caso, o gameta possui um par de cromossomos 13, que juntando com o cromossomo 13 do gameta do parceiro forma um ovo com trissomia.
Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação não balanceada.
Ocorre na maioria das vezes com mulheres com idade avançada 35 anos acima.
O fenótipo inclui malformações graves do sistema nervoso central como arrinencefalia. Um retardamento mental acentuado está presente. Em geral há defeitos cardíacos congênitos e defeitos urogenitais incluindocriptorquidia nos meninos, útero bicornado e ovários hipoplásticos nas meninas gerando inviabilidade, e rins policísticos. Com frequência encontram-se fendas labial e palato fendido, os punhos cerrados e as plantas arqueadas. A fronte é oblíqua, há hipertelorismo ocular e microftalmia bilateral, podendo chegar a anoftalmia, coloboma da íris, olhos são pequenos extremamente afastados ou ausentes. As orelhas são malformadas e baixamente implantadas. As mãos e pés podem mostrar sexto dedo (polidactilia) e/ou o quinto dedo sobrepondo-se ao terceiro e quarto, como na Síndrome de Edwards (trissomia do 18).
A expectativa de vida é muito curta (cerca de seis meses), porém existem casos na literatura médica de sobrevida maior que dez anos.                 
fonte: wikipédia (informações confirmadas) 

Edwards


A síndrome de Edwards ou trissomia 18, é uma síndrome genética resultante de trissomia do cromossoma 18. Ela foi descrita inicialmente pelo geneticista britânico John H. Edwards.
As características principais da síndrome são: atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, malformação grave do coração. Ocrânio é excessivamente alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. A boca é pequena e o pescoço geralmente muito curto. Há uma grande distância intermamilar e os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas e as unhas costumam ser hipoplásticas.
Esta síndrome genética pode ser diagnosticada ao nascimento, ou mesmo algum tempo depois, a partir de ser aspectos dismórficos (por se tratar de uma síndrome extremamente complexa, as más formações descritas na literatura são diversas, seguramente mais de 150), os quais podem variar ligeiramente, mas que constituem um quadro sintomático anatômico comum:
  • Hipertonia (característica típica);
  • Estatura baixa;
  • Cabeça pequena, alongada e estreita;
  • Zona occipital muito saliente;
  • Pescoço curto;
  • Orelhas baixas e mal formadas;
  • Defeitos oculares;
  • Palato alto e estreito, por vezes fendido;
  • Lábio leporino;
  • Maxilares recuados;
  • Esterno curto;
  • Mão cerrada segundo uma forma característica (2º e 5º dedos sobrepostos, respectivamente, aos 3º e 4º dedos);
  • Pés virados para fora e com calcanhar saliente;
  • Rugas presentes na palma da mão e do pé, ficando arqueadas nos dedos;
  • Unhas geralmente hipoplásticas;
  • Acentuada má formação cardíaca;
  • Anomalias renais (rim em ferradura)
  • Anomalias do aparelho reprodutor.                                                                                        fonte:wikipédia                                                                                     

síndrome de rett

Síndrome de Rett é uma anomalia no , que causa desordens de ordem neurológica, acometendo quase que exclusivamente crianças do sexo feminino (os meninos normalmente não resistem e morrem precocemente). Um dos tipos mais graves de autismo.
Compromete progressivamente as funções motora e intelectual, e provoca distúrbios de comportamento e dependência. No caso típico, a menina desenvolve de forma aparentemente normal entre 8 a 18 meses de idade, depois começa a mudar seu padrão de desenvolvimento. Ocorre uma regressão dos ganhos psicomotores, a criança torna-se isolada e deixa de responder e brincar. O crescimento craniano, até então normal, demonstra clara tendência para o desenvolvimento mais lento, ocorrendo microcefalia adquirida. Aos poucos, deixa de manipular objetos, surgem movimentos estereotipados das mãos (contorções, aperto, bater de palmas, levar as mãos à boca, lavar as mãos e esfregá-las), culminando na perda das habilidades manuais e estagnação do desenvolvimento neuropsicomotor.
A ciência, pela primeira vez falou em cura da Síndrome de Rett em novembro de 2010, com a descoberta de um grupo de cientistas nos EUA, liderado pelo pesquisador brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia, que conseguiu "curar" um neurônio "autista" em laboratório. O estudo, que baseou-se na síndrome (pela comprovada causa genética),foi coordenado por mais dois brasileiros, Cassiano Carromeu e Carol Marchetto, e foi publicado na capa da revista científica Cell.

Triplo-x

Síndrome do triplo-x é uma aberração cromossômica numérica que atinge 1 em cerca de 800 a 1000 mulheres. As mulheres portadoras dessa síndrome apresentam um cromossomo X a mais, totalizando um cariótipo com 47 cromossomos: 47, XXX. Quase todos os erros relacionados à essa síndrome ocorrem durante a ovulogênese, pela não disjunção dos cromossomos.
  • Algumas mulheres podem apresentar até 4 ou 5 cromossomos X extras. Quanto mais cromossomos X, maio o índice de retardo mental nessas mulheres.
    Existem mulheres portadoras dessas aberrações cromossômicas, mas desconhecem a doença por não apresentarem os sintomas.
    Os sintomas dessa síndrome envolvem:
    - Menor grau de inteligência
    - Pessoa com características sexuais e comportamentais femininas
    - Mulheres tendem a ser altas
    - Múltiplas peles frouxas no pescoço
    - São férteis
    - Podem entrar na menopausa precocemente
    - Retardamento mental (o grau de retardamento varia entre as portadoras)
    Algumas portadoras são férteis, mas em alguns casos a doença pode causar esterilidade.
    Mulheres portadoras podem dar origem a crianças perfeitamente normais.
    As crianças que nascem com essa síndrome não apresentam claramente os sintomas logo após o nascimento, mas podem apresentar baixo peso.
    A doença pode ser diagnosticada por estudos do cariótipo, onde é claramente visível a presença de três cromossomos sexuais X. FONTE: INFO ESCOLA                                            

Síndrome de Cornélia de Lange

 Síndrome de Cornélia de lange (SCDL) caracteriza-se por determinadas características faciais, como sobrancelhas arqueadas e espessas, cílios longos, nariz arrebitado, dentes pequenos e espaçados, microcefalia, déficit de crescimento de início pré-natal e abaixo do percentil 5 durante toda a vida, hirsutismo e defeitos de redução do membro superior, que vão desde alterações sutis dos dedos da mão até oligodactilia. O espectro de apresentação clínica é bastante variado e as característica faciais costumam evoluir e se tornarem mais evidentes conforme o crescimento da criança.

Muitas crianças apresentam atraso no desenvolvimento neuropsicomotor que progride para retardamento mental grave. Ainda, podem haver defeitos do septo cardíaco, disfunção gastrointestinal, perda de audição, miopia e criptorquidia ou hipogenitalismo.

A SCDL pode ser causada por mutações no gene NIPBL (5p13.1), no gene SMC1A (Xp11.22-p11.21) ou no gene SMC3 (10q25), sendo que este último só possui uma descrição publicada até o momento (Deardorff et al, 2007).

O diagnóstico da SCDL é clínico, com base na presença de características craniofaciais, deficiência de crescimento, retardamento mental, anomalias de membros e do hirsutismo. A certeza do diagnóstico pode ser feita com a análise molecular dos genes citados acima, que é oferecida comercialmente por alguns laboratórios.

O acompanhamento clínico da SCDL inclui cuidados paliativos e suportivos das alterações e malformações apresentadas pela criança, pela avaliação da necessidade de fórmulas suplementares e/ou colocação de tubos de gastrostomia para satisfazer as necessidades nutricionais quando há falha de crescimento. Além disso, fisioterapia, terapia ocupacional e da fala auxiliam a otimizar o desenvolvimento dos pacientes. A linguagem de sinais e o aprendizado através de imagens podem facilitar a comunicação. Devido ao grande número de complicações advindas do refluxo gastroesofágico, correção cirúrgica com fundoplicatura pode ser necessária.

A maioria dos casos é esporádica, devido a uma mutação de novo, com um risco de recorrência para a irmandade praticamente nulo. Contudo, alguns autores chegam a citar um risco de recorrência de cerca de 2 a 3%.

Embora haja relatos de consanguinidade entre os casais e observação de uma maior recorrência entre os irmãos, a hipótese de padrão de herança autossômico recessivo tem sido abandonada. 
FONTE: DICIONÁRIO DE SÍNDROMES                                                                  

Turner

A síndrome de turner é uma anomalia cromossômica cuja origem é a perda parcial ou total de um cromossomo X. A síndrome é identificada no momento do nascimento, ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. Em geral resulta de uma não-disjunção durante a formação do espermatozóide. A constituição cromossómica mais frequente é 45, X  (45 cromossomos com falta de um cromossomo X, ver ), não apresentando, portanto, cromatina sexual. Ela ocorre apenas em mulheres e também foi descrita em camundongos e cavalos.                                                                                                
Sua ocorrência está em torno de uma em 2500 nascimentos. A portadora apresenta baixa estatura, órgãos sexuais (ovários e vagina) e caracteres sexuais secundários (seios) poucos desenvolvidos (por falta de hormônios sexuais), tórax largo em barril, pescoço alado (com pregas cutâneas bilaterais), má-formação das orelhas, maior frequência de problemas renais e cardiovasculares, e é quase sempre estéril (os ovários não produzem ovócitos).
A síndrome de Turner é uma condição que afeta apenas meninas com monossomia do cromossomo X, e é um desturbio cromossômico. Ninguém conhece a causa da Síndrome de Turner. A idade dos pais das meninas com Síndrome de Turner não parece ter qualquer importância e não foram identificados fatores hereditários. Não parece haver qualquer providência que os pais possam tomar para evitar que uma de suas filhas tenha Síndrome de Turner.
O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade; cerca de 30% das crianças são diagnosticadas ao nascimento e outras 25,5% durante a período médio da infância. Para muitas meninas portadoras de Síndrome de Turner, entretanto, o diagnóstico pode ser feito somente na adolescência. O médico pode indicar tratamento hormonal a partir da puberdade. Por causa de um possível amadurecimento mental inicial um pouco lento, deve ser estimulada desde cedo em casa e na escola.  
Fonte:Wikipédia (informações confirmadas) 

domingo, 22 de julho de 2012

Pessoas com Síndromes

Síndrome de Rett   Síndrome de rett                                                                            Síndrome de Marfan                                                            Síndrome de Klinefelter                        Síndrome do x frágil

Cariótipos

Síndrome do triplo x                                                                                                                  Síndrome xyy origem do erro que leva ao cariótipo xyy deve ser a não-disjunção paterna na meiose II, produzindo espermatozóides YY. As variates XXYY e XXXYY menos comuns, que compartilham as manifestações das síndromes XYY e de Klinefelter, provavelmente também se originam do pai, numa seqüência de eventos não-disjuncionais nas meiose I e II.               Cariótipo

sábado, 7 de julho de 2012

Síndrome de Marfan

Síndrome de Marfan
 A Síndrome de Marfan é uma doença do tecido conjuntivo descrita por um pediatra francês, Antoine Bernard-Jean Marfan, em 1896. Com este primeiro relato e outros subseqüentes, ficou estabelecido que se tratava de uma doença genética com transmissão autossômica dominante, com expressividade variável intra e inter familial, sem predileção por raça ou sexo, que mostra uma prevalência de 1/10.000 indivíduos. Aproximadamente 30% dos casos são esporádicos e o restante familiar.

Em outras palavras, sabemos que a doença é genética porque podem existir várias pessoas afetadas na família e denomina-se autossômica dominante porque apenas uma mutação em um dos alelos é necessária para ocorrerem as manifestações clínicas. Todos nós temos 46 cromossomos (o conjunto de material genético), ou seja, 23 pares de cromossomos, um herdado da mãe e o outro do pai. Esses pares de cromossomos são iguais e os genes ocupam sempre o mesmo lugar em ambos. Cada gene que ocupa o mesmo lugar é chamado de alelo. Assim, uma mutação (alteração no código genético) em apenas um dos alelos é necessária para observarmos as características clínicas em uma doença autossômica dominante. Esta mutação pode ter sido herdada, e então ou o pai ou a mãe deve ter manifestações clínicas também, ou ter acontecido pela primeira vez, à qual chamamos de mutação nova. Uma vez portador da mutação e das características clínicas a chance de transmiti-la para os filhos é de 50%.                                                                                                                                    

  A Síndrome de Marfan tem um quadro clínico muito variado observado em uma mesma família e em famílias diferentes. A este fato chamamos de expressividade variável e ele é importante porque nem sempre um indivíduo afetado tem todas as características clínicas. Por isso é necessário examinar cuidadosamente os pais e os familiares próximos. Da mesma forma que um indivíduo discretamente afetado pode vir a ter um filho muito acometido, ou vice-versa. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Síndrome de Warkany


A síndrome de Warkany ou trissomia 8 é uma anomalia cromossômica, descoberta pelo pediatra austríaco-estadunidense Joseph Warkany.
A trissomia simples do 8 é fatal, levando o feto ao aborto espontâneo. Os indivíduos sobreviventes apresentam a trissomia na forma de mosaicismo.A síndrome de Warkany se caracteriza pelo comprometimento do desenvolvimento das estruturas mentais, conformação facial relativamente comum entre os portadores, rótulos ausentes ou displásicas, contrações espasmódicas, sulcos nas plantas dos pés e nas palmas das mãos o que provoca a postura distintiva anormal do dedo do pé, anomalia vertebral, pélvis estreito, , ou outras a anomalias

Treacher


Síndrome de Treacher
A síndrome de Treacher Collins é um distúrbio do desenvolvimento craniofacial de herança autossômica dominante. Sua incidência é baixa, de aproximadamente um nascimento em cada 50 mil. A síndrome se caracteriza por várias alterações na face: inclinações anti-mongolóides das fendas palpebrais, malformações da pálpebra inferiro (coloboma), hipoplasia (pouco crescimento) do terço médio da face, micrognatia e malformações das orelhas (externas e/ou internas). O quadro clínico é muito variável, havendo casos com apenas discreta alteração do formato dos olhos enquanto outros apresentam todos os sinais clínicos da doença. O gene associado a essa síndrome, denominado TCOF1 (Treacher Collins-Franceschetti syndrome 1), está mapeado no cromossomo 5, em 5q32. Estima-se que 60% dos casos de Treacher Collins sejam resultantes de uma nova mutação; os restantes são herdados.

Klinefelter

A síndrome de Klinefelter  trata-se de uma anomalia (aneuploidia), uma mutação cromossômica numérica, há acréscimo de um cromossomo sexual no conEntre as características constatadas, a baixa estatura, a partir de exames o Dr. Klinefelter observou uma variação irregular nos níveis endócrinos esperados para um organismo do sexo masculino, registrando uma elevada síntese de hormônio gonadotrópico (GnRH), folículo estimulantes (FSH) e luteinizante (LH).junto diploide de um indivíduo.Correlacionou então tais resultados à capacidade reprodutiva, onde verificou sinais clínicos como: testículos pequenos e esterilidade (infertilidade) por azoospermia, situação de ausência completa de espermatozoides no sêmen. 

Identificada através de demonstrativos genéticos, por meio da visualização e contagem cromossômica (idiogramas), a Síndrome de Klinefelter afeta exclusivamente o sexo masculino, manifestando-se portador de dois cromossomos sexuais X e um Y (47,XXY), visto que o normal é a presença de um X e um Y (46,XY).

Ideograma (cariótipo: 47,XXY), relativo à Síndrome de Klinefelter.
A frequência dessa síndrome com um cromossomo X extra, acomete um menino em aproximadamente 850 nascimentos. Fonte:Brasil escola                              

Síndrome do"x" frágil

    Síndrome do "x" frágil  As pessoas são formadas por células, cada célula possui dentro do seu núcleo o material genético que se agrupa em estruturas chamadas de cromossomos. Nos cromossos estão os genes.

Dentro de uma célula há 46 cromossomos, metade vinda do pai, metade vinda da mãe, um destes pares é chamado de cromossos sexuais: sendo XX para o sexo feminino (um X do pai e outro da mãe) e XY para o sexo masculino (o X proveniente da mãe e o Y do pai).

Assim, como trata-se da Síndrome do X Frágil, a alteração genética ocorre apenas no cromossomo X, portanto, em mulheres o quadro clínco geralmente é menos grave porque o outro X compensa cromossomo afetado. Já em homens como o outro cromossomo do par é um Y os quadros são mais severos e os pais portadores do gene alterado passarão a síndrome para todas as suas filhas, mas não o farão para nenhum de seus filhos.

Esta é uma doença genética, causada por uma expansão de trinucleotídeos CGG no primeiro exon do gene FMR-1, localizado na região Xq27.3 no cromossomo X. Entretanto esta alteração genética não ocorre em uma geração, mas acontece em etapas ao longo de gerações. FONTE:DICIONÁRIO DE SÍNDROMES                 

Síndrome xyy

Síndrome xyy ou síndrome de Jacobs é uma aneuploidia dos cromossomos sexuais, onde um humano do sexo masculino recebe um cromossoma Y extra em cada célula, ficando assim com um cariótipo 47,XYY. A síndrome XYY também é designada comotrissomia XYY, aneuploidia 47,XYY ou síndrome do super-macho.
  • A maioria dos Homens com XYY são fenotipicamente normais
  • Crescimento ligeiramente acelerado na Infância
  • Homens com estatura muito elevada
  • antigamente associada a comportamento anti-social, porém são relatados problemas comportamentais como distração, hiperatividade e crises de fúria na infância e início da adolescência, sendo que o comportamento agressivo usualmente não é problema e eles aprendem a controlar a raiva à medida que crescem.
  • Ocorrência 1/1.000 nascimentos do sexo masculino.FONTE:WIKIPÉDIA                                    

Cariótipos

                                                                                                                                 

Notação

Existe uma notação padrão para os cariótipos, que consiste em número (representando o número de cromossomas), os cromossomas sexuais, seguido (opcionalmente) de anomalias cromossômicas. Todos campos são separados por vírgulas. No caso de mosaicos, as diversas linhagens são separadas por uma barra.
Por exemplo:
  • 46, XX e 46, XY são, respectivamente, o cariótipo de uma mulher e de um homem sem anomalia cromossômica
  • 45, X é de uma mulher com Síndrome de turner
  • 47, XXY é de um homem com Síndrome de Klinefelter. Existem casos de indivíduos com cariótipos 48, XXXY ou mesmo 49, XXXXY.
  • 47, XX, +21 é de uma mulher com Síndrome de  Down. Esta pessoa tem um 21 a mais (conforme +21)
  • 46, XY, -14, +t(14,21) é de um homem com Síndrome de down causada pela translocação robertsoniana: a pessoa tem 46 cromossomas, sendo que não tem um 14 (conforme -14) e tem um que combina o 14 com o 21 (conforme +t(14,21))
  • 46, XX, 5p- é de uma mulher com Cri du chat: conforme 5p-, existe a perda de um pedaço do 5.
  • 47, XX, +18 / 46, XX é de uma mulher com Síndrome de Edwards mosaico. Fonte:Wikipédia           Ideograma (cariótipo:47,xxy),relativo à Síndrome de Klinefelter.  


                                                                                     
               
Cariótipo
Cariótipo normal
Cariótipo cri-du-chat
                                                                                                
     Síndrome de Turner é uma monossomia do X e apenas 1% dos que a possuem sobrevive. A proporção estatística é de 1 para 8000 nascimentos, sendo que apenas a metade das meninas que sobrevivem apresentam cariótipo com 45X(como no cariótipo abaixo), a outra metade tem muitas anormalidades cromossômicas no cromossomo sexual.
Cariótipo de uma pessoa com Síndrome de Turner
Cariótipo de uma pessoa com Síndrome de Turner        FONTE:INFO ESCOLA                                       

Crie-du-Chat


  
     Síndrome do Crie-du-Chat  (Síndrome do Miado de Gato ou do choro do gato) é uma condição genética relativamente rara com uma incidência calculada de 1:50000 nascimentos  e que é o resultado do “apagamento” de uma porção significante do material genético do braço curto de um dos pares do cromossomo cinco. Ocasionalmente um segundo cromossomo é envolvido. O nome da síndrome veio com o característico choro dos recém-nascidos que muito faz lembrar um miado de um gatinho. Foi descoberta por Jérôme Lejeune, um geneticista francês, em 1963 , sendo por isso chamada também de Síndrome de Lejeune. Outros nomes são Síndrome 5p- (cinco pê menos, ou seja, deleção do braço menor (p) do cromossomo cinco), Síndrome da deleção do 5p e Síndrome do miado do gato (tradução do francês cri du chat)        

Características da Síndrome

Bebê

  • alto e longo choro ao nascer
  • choro de gato
  • baixo peso ao nascer
  • cabeça pequena (microcefalia)
  • rosto redondos (rosto de lua)
  • olhos amplamente espaçados
  • baixa ponte nasal
  • desenvolvimento atrasado

Crianças e Adultos

  • de baixa estatura e magro
  • hipotonia (tônus muscular deficiente)
  • queixo pequeno
  • mandíbula pequena (micrognastia)
  • retardamento mental
  • uma única linha na palma da mão (prega de símio)
  • sindactilia nas mãos e pés
  • pregas magras logo à frente das orelhas
  • orelhas inseridas abaixo da linha do nariz (pode ser malformação)
  • hipertelorismo
  • dobras de pele em cima da pálpebra superior (epicanto)
  • dificuldade com chupar, tragar e apresentam refluxo gástrico
  • dentes projetados para frente, porém de tamanho normal
  • dedoslongos                                                                                                                                                                                                                              
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